Diversidade

Neste domingo (27) acontece a Parada da Diversidade LGBT em Curitiba, uma realiazação da APPAD (Associação Paranaense da Parada da Diversidade).

O evento possui defensores e detratores (mesmo dentro da comunidade gay), mas existe por uma causa justa: dar visibilidade à comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais e às suas reivindicações enquanto segmento da sociedade, estimado em 20 milhões de cidadãos brasileiros, que ainda não gozam da cidadania plena.

O seu resultado pode ser visto na ampliação das políticas públicas para este segmento, bem como no debate a respeito do assunto na sociedade, servindo para diminuir o estigma e desmistificar as diversas manifestações da sexualidade.

Talvez o seu formato não agrade a todos, mas é democrático: vai e participa quem quér. Neste dia, as crianças tiram fotos com as drags no meio da rua, num clima de tolerância e descontração, difíceis de se ver no cotidiano.

Apesar do clima de festa, a proposta é essencialmente política, pois o termo "minoria" já não cabe mais para designar este (grande e diverso) público.

A violência e o preconceito (homofobia) são problemas que atingem a todos, independente de etnia, comportamento (discreto, assumido) ou classe social.

Portanto, apoiando ou não a Parada, ela continuará existindo e agindo em favor dos interesses da comunidade gay como um todo. Esta será para sempre a sua justificativa e importância maior.

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