Este foi o primeiro filme de Wes Andersen que assisti há muito tempo atrás.Acredito que foi no ano do seu lançamento em 2001, e me causou um certo estranhamento. Ontem tive a oportunidade de revê-lo e novamente tive a mesma sensação.
Os personagens parecem terem sido congelados em seu tempo de glória. Vestem as mesmas roupas, tem as mesmas atitudes, e parecem não conseguir escapar da fase na qual tiveram seu ápice criativo e emocional.
A direção de arte é um caso à parte. Muitas texturas e cores que reforçam a época áurea da família Tenembaus, quando os táxis em Nova York ainda não são amarelos, as locações escolhidas remetem a arquitetura da época, figurinos sempre utilizados da mesma forma não importando se os personagens são crianças ou se já estão adultos.
Tudo para parecer que o tempo parou. As interpretações são excelentes. O roteiro a principio não acrescenta muitas novidades, mas sim a forma com que o filme é contado é que nos dá um prazer imenso em assistí-lo.
Uma família desfuncional devido a ausência do pai e a volta deste para reunir o clã novamente. A partir de sua morte, o tempo parece descongelar. Parece uma história triste, mas na verdade é extremamente esperançosa.
Bem, esse foi o programa de ontem a noite. Excelente por sinal.
Ralf... gosto muito desse filme, curto a direção de arte tb, mas o mais engraçado eu tinha a impressão que esse filme era mais recente! gosto também do Viagem a Darjeeling! já viu???
ResponderExcluirSim, ja vi sim... e o filme é incrivel. Gosto mais do que os Tenembaums.
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