sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Precauções

Leiam abaixo (a título de precaução) o registro do amigo Washington Sigolo sobre um encontro recente com um falso rencenseador do IBGE.

"Aconteceu comigo.


A minha intenção não é infundir medo a ninguém através desta mensagem. No entanto, ocorreu algo com minha família que foi, no mínimo, amedrontador, e origem de ações que devem ser tomadas por cada um de nós para nos protegermos da violência social a que estamos expostos no país hoje.

Na tarde desta última quarta feira, um homem que se disse passar por um recenseador do IBGE identificou-se como tal na portaria do meu prédio. Retendo a carteira de identidade e crachá do suposto recenseador, o porteiro permitiu que este falasse diretamente com meus familiares pelo interfone.

Pensando tratar-se de um dos porteiros, e sabendo que já havia passado pela portaria e se identificado, minha família concordou com a sua entrada.


No meu apartamento, o homem fez perguntas furtivas a respeito do trabalho dos familiares e também, logicamente, observou o nível sócio econômico desta e das pessoas que habitam o prédio, o grau de vulnerabilidade do edifício em relação a futuros ataques criminosos, a quantidade e ocupação dos membros da família.

Indiretamente, solicitou-nos dinheiro e prontamente negamos a ele. Em cinco minutos, o homem havia se retirado do apartamento.


Na tarde da quinta feira, a verdadeira recenseadora veio até o prédio com uma carta-convite para o síndico, a fim de que este permitisse sua entrada para a efetivação de seu trabalho.

A recenseadora, ao tomar ciência do ocorrido, fez algumas orientações, que passo a vocês para que se previnam melhor do que nós:

1) Deve haver uma carta convite prévia para o síndico antes que qualquer trabalho do censo seja realizado;

2) O recenseador deve levar em mãos carteira de identidade, carteira de recenseador e também uma espécie de mini-computador onde os dados devem ser armazenados;

3) O recenseador não questiona acerca da posição política, religiosa ou sobre a opinião do cidadão acerca da segurança pública (o que ocorreu no suposto “censo” realizado em meu domicílio);

4) Caso você não queria receber o recenseador em seu apartamento, pode fazê-lo em um local adequado, desde que privativo.


Em relação às portarias dos edifícios, há a necessidade de maior capacitação para as pessoas que lidam com a entrada e saída de pessoas dos condomínios.

De qualquer forma, não devemos esperar tal capacitação (mas devemos, sim, requerê-la dos administradores dos condomínios). Sempre que possível, devemos nos precaver diante de possíveis situações de risco e IMPEDIR A ENTRADA DE PESSOAS DESCONHECIDAS, QUAISQUER QUE SEJAM SUAS INTENÇÕES, mesmo que autorizadas pelas portarias de seus prédios.


Espero tê-los ajudado."

Obrigado por dividir sua experiência conosco!

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