Ontem fui assistir ao filme do Alejandro Gonzáles Iñarritú, Biutiful, que a partir de hoje conta com as indicações ao Oscar de melhor ator (Javier Barden) e melhor filme estrangeiro.
Um drama complicado, repleto de questões morais (xenofobia, pirataria, clandestinidade, etc) e pessoais (o personagem principal descobre que esta com uma doença terminal).
O diretor conseguiu sair de sua trajetória habitual em que sempre misturava vários dramas com um ponto em comum no final da trama (Babel, 21 Gramas e Amores Brutos) para focar em uma só estória.
De fato, uma narrativa comovente que não dá um minuto de trégua para a tragédia contada no filme. As imagens e locações não são bonitas, mas reforçam o papel de denúncia que existe no longa.
A trilha sonora é interessante (e muitíssimo bem inserida), mas os silêncios iniciais são muito mais intensos que as músicas e emprestam uma carga dramática muito maior.
Resumindo: um filme interessante e muito particular da carreira do diretor.
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