sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

É A Vida Que Diz


A vida é complicada. Estou solteiro, após o final de um relacionamento de sete anos, aguardando o que o destino me reserva. Até agora, nenhuma novidade. Não me pergunte por quê. Eu também não sei. Saudades do ex, incompetência de arranjar outro, preguiça, sei lá.

Pois bem, hoje saí com alguns amigos, bem sem expectativas. A noite começou assim: nos reunimos na casa de A.B. e fomos conversando, bebendo e lembrando dos velhos e bons tempos. O clima era de confraternização e amizade. Normal.

Depois de algumas horas, decidimos que era o momento de abandonar o ninho para vôos mais ambiciosos (e por isso, entenda-se, ir para outro lugar, um bar ou boate com mais possibilidades). Partimos.

Chegando ao local escolhido (muito a contra gosto, já que era um inferninho que não me agradava), continuamos a rotina anterior, de conversar, beber e tentar curtir o ambiente. A música não era especialmente convidativa e o público, muito mais novo. Fazer o quê?

Pausa para o smoke break. Quando nada te apetece, um cigarrinho pode ser a salvação da lavoura. Com esta lei anti fumo, sair para a área reservada para os fumantes é até uma benção. Mudança de ares.

E não foi lá que entabulei uma conversa com um alagoano bem gente fina, bonito e super afim? Coisas do destino. A simpatia respondia pelo nome de Rubens e o papo era bom, inteligente e instigante. Pensei: vamos ver no que vai dar.

E não é que o papo rendeu? Agradável, acompanhado de amigos, Rubens foi super querido: fez algumas confidências, foi divertido e interessante. Pedi-lhe um beijo, no que fui prontamente correspondido.

Outros beijos sucederam aquele primeiro. Nada de errado com a química, mas faltava algo. Ele pediu licença para dançar uma música especial com a amiga amapô. Tudo bem. Aproveitei a deixa e paguei minha conta, pronto para ir embora. Sem remorsos, nem compromissos. Pensei: coisas da vida.

Antes de partir, perguntei-lhe se estava tudo bem. A resposta foi afirmativa. Tranquilizei-me. Havia sido bom para ambas as partes. Marcamos informalmente de nos encontrarmos no dia seguinte. O amanhã só a Deus pertence.

Agora estou em casa, relatando esta aventura para vocês, com a certeza de que foi uma coisa singular, mas não necessariamente marcante, apesar de prazerosa. Nem todas as noitadas acabam se revelando memoráveis ou inesquecíveis. A experiência me diz que muito mais está por vir.

4 comentários:

  1. Acoredei cedo... e já sabendo das novidades. Que ótimo.

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  2. Adorei seu Post! Muito bacana você compartilhar um momento tão particular seu, com todos que acompanham esse blog.

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  3. Fotonovela... Deu pra imaginar passo a passo.
    Adorei! Oh xente! alagoano!
    è assim que se retorna ao mercado do amor...
    baby steps, baby steps

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