"A onda agora é ser bem REAÇA.
Se é humorista, e uma piada ultrapassa o limite do bom gosto, diz ser adepto do politicamente incorreto.
Babaca agora é quem faz censura contra a intolerância.
Podemos zoar com judeu, gay, falar palavrão. É isso, que se foda, viva a liberdade!
Se alguém defende a Marcha da Maconha, faz apologia, é vagabundo.
Se defende a descriminalização do aborto, é contra a vida.
Se aplaude a iniciativa da aprovação da união homossexual, quer enviadar o Brasil todo, um país que se orgulha de ser bem macho, bem família!
Se defende a punição de torturadores, é porque pactua com terroristas que só queriam implodir o estado de direito e instituir a ditadura do proletariado.
Deu, né?
Esta DiogoMainardização da imprensa e da pequena burguesia brasileira tem um nome na minha terra: má educação.
Esta recusa ao pensamento humanista que ressurgiu após a leva de ditaduras que caiu como um dominó a partir dos anos 80 tem outro nome: neofascismo.
É legal ser de direita?
Tá bacana desprezar os movimentos sociais, aplaudir a repressão contra eles?
Eu não acho."
Trecho do blog de Marcelo Rubens Paiva para o Estadão. Para ler o texto na íntegra, clique aqui.
Obrigado pelo texto.
ResponderExcluirAinda que nem sempre concorde com o Rubens Paiva, a visão está muito bem colocada. Só não entendi o que o Diogo Mainardi (colunista da veja) tem haver com o Jair Bolsonaro (deputado representado na charge). rs
ResponderExcluirObrigado Lawrence, voce tem em razão! A gafe já foi desfeita! rs
ResponderExcluirDesfeita Como ? Não entendi ?
ResponderExcluirOi Ralf. A imagem do Bolsonaro (charge) estava erroneamente indicada junto ao nome do Mainardi no texto. Já foi corrigido.
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