Não poderia deixar de prestar nossa homenagem à atriz Márcia Cabrita, falecida precocemente aos 53 anos na última sexta-feira (10/11) em decorrência de complicações de um câncer diagnosticado em 2010.
Muito antes de sua estreia na TV em 1992 (e consequente reconhecimento público nacional), a atriz já era muito querida e admirada por quem frequentava as madrugadas underground da extinta boate carioca Crepúsculo de Cubatão, onde fez sua estreia com o espetáculo Subversões em 1990.
Acompanhada dos atores Luis Salém e Aloísio de Abreu (acima), o show se tornou um sucesso parodiando grandes hits musicais e teve seis montagens, a última em 2011.
Uma das subversões mais famosas do trio foi Meu nome é Creuza, paródia de O Amor e o Poder (The Power of Love), hino brega eternizado na voz da cantora Rosana.
Cabe lembrar também os risos provocados por Bundalada, paródia do samba-reggae Nossa Gente (Avisa Lá), sucesso do grupo baiano Olodum, e a debochada P da Vida do Grupo Dominó, na
qual Cabrita interpretava uma mulher carente de homem e abismada com a concorrência e o crescente número de gays.
Mesmo sem
ser cantora, a subversiva Márcia Cabrita entreteve e cativou plateias com este hilário mix de música e humor que permanece na memória de quem ouviu e riu. A atriz também participou de várias peças, novelas, humorísticos e séries de sucesso, contribuindo com sua verve e humor para abrilhantar os trabalhos dos quais participou.
Assista abaixo ao número P da Vida na voz da colega Stella Miranda que substituiu a atriz na última montagem, já com problemas de saúde.
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